Neste sábado, estive no Ecully, restaurante aberto em janeiro no bairro de Perdizes. Me surpreendi por nunca ter ouvido falar do lugar, que fica perto da minha casa e tem uma proposta bastante alinhada com o que costumo buscar em restaurantes. Para começar, não cobra taxa de rolha, o que é um grande diferencial para quem tem adega em casa e quer abrir seus vinhos comendo bem. Além disso, tem uma ótima carta de vinhos, feita pela Grand Cru, com rótulos a preços da importadora - precisa apenas comprar taças de cristal, mais condizentes com a proposta do lugar. O ponto alto é o ambiente, iluminado e aberto, perfeito para um almoço no final de semana.
A casa é tocada por dois jovens chefs formados no Brasil e que fizeram especialização na escola do Paul Bocuse, em Écully, cidade francesa que dá nome ao restaurante. A proposta é oferecer alta gastronomia contemporânea, misturando as cozinhas de diferentes países. O menu não é extenso, mas é variado e muito criativo. Na ocasião, provei como entrada a brusqueta de berinjela e as croquetes de funghi, opções que recomendo, pois estavam excelentes. Já nos pratos principais dei menos sorte. A barriga de porco, apesar de saborosa e visualmente muito bonita (foto), tinha muita gordura e pouca carne. O arroz de pato também pecou pela falta de carne e excesso de aceto balsâmico reduzido, que deveria dar um toque adocicado, mas acabou se sobrepondo ao sabor da carne.
O serviço foi muito atencioso e simpático, apesar de um pouco confuso em alguns momentos. Nada que atrapalhasse a experiência, mas é algo que, assim como a execução de alguns pratos, precisa melhorar para que o lugar ocupe espaço no seleto grupo dos ótimos restaurantes da cidade. Os preços são atrativos, é possível comer bem sem gastar uma fortuna. A opção de levar o vinho também ajuda nesse quesito. Voltarei em breve para provar outros pratos.
Ecully: Rua Cotoxó, 493/Fone: 3853-3933/Site: www.ecully.com.br
domingo, 29 de setembro de 2013
domingo, 24 de março de 2013
Boa compra: Casa Marin Cartagena Riesling

Este chileno agradou bastante o grupo pela mineralidade, boa acidez e tipicidade. Às cegas foi confundido com um legítimo alemão e superou europeus na casa dos R$ 200 a R$ 300.
A Vinea (www.vinea.com.br) ainda tem algumas garrafas para vender, tanto da safra 2008 quanto da 2009. Detalhes da degustação: http://serenissimavinhos.blogspot.com.br/2013/01/rieslings.html
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