quinta-feira, 26 de maio de 2011

Boa compra: Kaiken Cabernet Sauvignon

Ontem, vivi uma experiência muito bacana. Tive o privilégio de participar da escolha dos vinhos do casamento de bons amigos. O mais interessante e divertido é que a escolha foi feita em uma degustação às cegas! A idéia era confrontar 3 opções de espumantes e 6 de tintos, todos na faixa de R$ 20 a R$ 40, para eleger os melhores em cada categoria.

O resultado foi surpreendente. Pelo menos para mim, pois dei notas entre 87 e 88,5 pontos para 3 vinhos. Nessa faixa de preço, não esperava beber algo acima de 87 pontos, o que já seria um grande mérito. Não vou comentar todos os vinhos. Escolhi destacar aquele que, quase por unanimidade, foi o melhor da noite e será o vinho tinto do casamento - o espumante vencedor foi o Arte Brut, da Valduga, imbatível na sua faixa de preço. Aliás, como quase todos os espumantes da Casa Valduga.

A "boa compra" desta vez é o Kaiken Cabernet Sauvignon, que me surpreendeu pela estrutura e pelo uso muito bem feito da madeira. Às cegas, se me pedissem para chutar o preço, iria na casa dos R$ 60 fácil, que é o dobro do que custa esse vinho. Trata-se de um belo produto do argentino Kaiken, que tem por trás os chilenos da Montes Alpha. Além da cabernet sauvignon, esse vinho leva 10% de malbec.

De cor rubi intenso, esse vinho tem nariz remetendo a fruta e a madeira de boa qualidade, além de couro. Um toque de fruta, muito bem casado com a madeira nova, tornam o vinho muito agradável e fácil de beber, com um certo "adocicado". Ainda está um pouco tânico, mas para acompanhar o jantar do casamento, que possivelmente terá carne, certamente será adequado.

O importador é a Vinci, mas esse vinho pode ser encontrado com facilidade em lojas do ramo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Boa dica! Vou procurar aqui na minha cidade...

Edgard Piccino disse...

Esse Kaiken é um vinho interessante mesmo, com as características mais marcantes dos sulamericanos.

Paulo Sampaio disse...

Sulamericano de boa qualidade. Outro dia comentei sobre o Orzada, que segue uma linha parecida. Abraços!