
Geralmente coloco parte das garrafas na adega e parte na geladeira, para facilitar as coisas. Chegar em casa após o trabalho, numa noite quente, e ter de esperar o vinho atingir os 6ºC pode ser desesperador... Melhor deixar as garrafas do "dia-a-dia" prontas para o abate! Boas opções para essas ocasiões mais cotidianas são o Casa Valduga Arte Brut e o Dal Pizzol Brut Rosé. Ambos na faixa de R$ 25 a R$ 30 - vale comprar em maior quantidade ou direto dos produtores para pagar menos.
Já numa faixa acima, que vai de R$ 35 a R$ 70, geralmente opto por estes: Cave Geisse Brut, Casa Valduda 130, Adolfo Lona Brut Champenoise, Miolo Millésime e Dal Pizzol Brut Champenoise. Entre os rosés, opto pelo bom portugês Filipa Pato 3B. Todos são muito legais e podem ser encontrados em casas especializadas, supermercados e sites na internet.
Para quem quer investir um pouco mais - algo entre R$ 150 e R$ 200 -, recomendo os champanhes Piper-Reidsieck Brut e Deutz Brut, que estão na faixa de preço dos champanhes mais manjados do mercado brasileiro, mas têm qualidade superior. Entre os franciacorta, recomendo o bom e velho Cuvée Prestige Cà del Bosco.
Mas se você quer experimentar algo diferente e sair do lugar-comum, duas experiências recentes me chamaram a atenção: o australiano Bridgewater Mill (Petaluma Wines), vendido pela Wine Society, e o húngaro Hungaria Grand Cuvée Brut (Törley), importado pelo Empório Húngaro. Ambos a menos de R$ 100 e muito interessantes.
Estas são as minhas dicas para encarar o calor sem ter de abrir mão de um bom vinho.