domingo, 5 de agosto de 2007

O gênio

Um judeu brasileiro caminhava pelo deserto, quando encontrou uma garrafa de vinho. Ao abrir a tampa, apareceu um gênio:
- Olá! Sou o gênio de um só desejo, às suas ordens.
- Então, eu quero a paz no Oriente Médio. Veja esse mapa: que esses países vivam em paz!

O gênio olhou bem para o mapa e disse:

- Cai na real, amigo. Esse pessoal guerreia há 5 mil anos! E, para falar a verdade, sou bom, mas não o suficiente para isso. Peça outra coisa.

- Hum... Eu nunca bebi um vinho brasileiro realmente bom, daqueles que aparecem nas revistas especializadas com mais de 90 pontos. Como sou brasileiro e amo o meu país, gostaria de um vinho nacional realmente bom, digno de competir com os melhores chilenos, californianos e neozelandeses, mas que custasse mais barato do que os importados, é claro.

O gênio suspirou fundo e disse:

- Deixa eu ver a porcaria desse mapa de novo!

Em tempo
Sou contra os críticos mais ácidos da nossa indústria de vinhos. Bebo vinhos nacionais e acompanho sua evolução desde 1999, quando um merlot da Pizzato me chamou a atenção. Aliás, estive na Serra Gaúcha por três vezes nos últimos anos, oportunidades em que tive o prazer de conhecer nossas vínicolas e as famílias responsáveis por elas, que sempre nos acolheram muito bem. Se tem alguém que ama o que faz são essas pessoas, que dedicam suas vidas ao vinho.

Já melhoramos muito e, hoje, alguns de nossos espumantes são excelentes, muito aromáticos e refrescantes. Mas que os nossos preços ainda são um pouco exagerados, isso lá eles são!

Um comentário:

Barramansa disse...

Sera que com os BlackBerry da vida não ficaria mais facil, tipo estou em BUenos Aires e vou ao finado La Cabanã, la resolvo pedir um T bone, ai imediatamente contato uma central em SP, peço uma sugestão, tipo preço, combinaçao, nºDE PESSOAS.Vai levar muito tempo, até conhecer.